Pisar na areia fofa da praia e afundar os dedinhos em sua maciez para, em seguida, receber uma onda geladinha nos pés. Pegar a terra do parquinho com as mãos e “guardá-la” num balde ou numa panelinha. Sentir o aroma das flores, a textura dos troncos das árvores, observar as filas das formiguinhas, ouvir o canto dos pássaros, comparar os tons de verde das folhas, ver como corre a água de um rio. A lista de experiências que a natureza propicia e de benefícios é imensa, principalmente para uma criança que começa a descobrir o que há de bom no mundo.

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criança precisa ter contato com a natureza
Foto: Shutterstock

 

Vantagens do contato com a natureza para a saúde da criança
  • Promover passeios em que seu filho pode entrar em contato com a natureza é uma forma de treinar não só os sentidos – visão, tato, olfato, paladar e audição -, mas também de adquirir conhecimento, desenvolver a inteligência, aumentar a percepção e incentivar a curiosidade e o sentido de exploração.
  • Outra vantagem é o fortalecimento da imunidade através do contato com anticorpos presentes na grama ou na areia, fazendo com que a criança fique menos suscetível a uma série de doenças.
  • Estudos também demonstraram que o convívio com a natureza na infância tem reflexos na vida adulta: melhora o controle de asma, diabetes e obesidade, reduz o risco de dependência de álcool e outras drogas e os problemas comportamentais.
  • Visitar hortas ou fazendas é uma oportunidade de ouro para os pequenos, principalmente os que vivem em áreas urbanas, conhecerem animais, comerem uma fruta no pé ou beberem leite tirado da vaca na hora. E, ainda, uma chance incrível de ensinar o respeito e a valorização da natureza e todas as suas espécies.
  • Crianças que não brincam ao ar livre têm mais predisposição à obesidade, falta de equilíbrio, hiperatividade, baixa motricidade, miopia, transtorno do sono e ansiedade, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria. O órgão recomenda que a criança brinque ao menos uma hora por dia em meio à natureza.

Cuidados a serem tomados

Não se esqueça, porém, de tomar o cuidado de preservar a pele do seu filho com um protetor solar, produto permitido e recomendado a partir dos seis meses de idade.

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Há repelentes infantis liberados para bebês com mais de 6 meses, mas boa parte dos pediatras prefere adiar o uso para depois dos 2 anos de idade – quando já é possível usar produtos com DEET. Prefira, se possível, usar as roupas como barreira física no caso de infestação de mosquitos: adote calças e camisetas de manga comprida e de cor clara. Na dúvida, converse com o médico do seu filho: há casos em que os benefícios compensam os riscos, como áreas com presença de dengue.

Contato da criança com a natureza em casa

Pense em montar uma pequena horta, mesmo que em vasinhos, e mostre como se planta uma semente. Pedir para uma criança ajudar a regar uma flor ou uma planta também é uma ótima ideia, ainda mais porque ela vai se sentir importante ao realizar tal tarefa – que, de fato, tem uma baita importância mesmo! – e desenvolverá a noção de “cuidar”.

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