A mãe é vital para o desenvolvimento sadio do bebê – não há ninguém no mundo capaz de contestar esse fato. É ela quem abrigou a criança em seu ventre, quem a amamentou e que desenvolve uma química calcada nos cinco sentidos responsável por oferecer segurança, amor e conforto.

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Vínculo do pai com o bebê

 

Mas o vínculo pai-filho também é essencial para a criança se desenvolver de maneira sadia e, por isso, precisa ser estimulado desde a gestação. Após o nascimento do bebê, a mulher acaba passando bastante tempo com o recém-nascido, para suprir especialmente a demanda com o aleitamento, mas nem por isso o papel do homem precisa ser minimizado. Ao contrário. A participação do pai enriquece as vivências do bebê, além de ajudar a promover segurança, independência e autoestima. E o seu apoio nos cuidados com o filho é fundamental para não sobrecarregar a mulher.

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Por isso, tirando o aleitamento materno, o pai pode dividir com a mãe todas as tarefas: dar banho, trocar a fralda, fazer arrotar, passear, pôr para dormir, acalmar o choro, lavar as roupinhas, passar… Mesmo durante a amamentação o pai tem um papel importante: pode providenciar água para a mulher, pois amamentar dá muita sede, e cuidar para que mãe e filho fiquem confortáveis. O casal pode, inclusive, se alternar para atender às demandas do bebê durante a madrugada e, assim, deixar a mãe descansar um pouco – sem falar que a relação pai e filho fica cada vez mais forte.

 

Derrubando estereótipos

Embora a masculinidade seja um conceito que vem passando por mudanças significativas e positivas, é grande o número de homens que ainda conservam traços de uma educação machista e conservadora apegada a papéis de gênero. Entre esses, muitos desejam fazer diferente e serem mais próximos do filho, mas se sentem inibidos e até mesmo incapazes. E certas mulheres, também reféns de crenças limitantes, acabam podando a iniciativa de seus parceiros, julgando-os limitados ou ignorantes nos cuidados com o bebê.

É importante se conscientizar de que as pessoas são diferentes entre si e, portanto, fazem as coisas de modo distinto umas das outras. O pai não vai trocar a fralda ou brincar com a criança da mesma forma que a mãe. O jeito dele não é “errado”, é apenas o jeito “dele”. Portanto, é importante evitar críticas entre o casal – mesmo sob a desculpa de que são “construtivas” – e resistir à tentação de corrigir o outro a todo instante, sob o risco de deixar de fazer coisas prazerosas e importantes para toda a família.

 

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