1) Puro, eficiente, prático e barato, o leite materno tem a quantidade exata de vitaminas, proteínas e sais minerais de que o bebê precisa para se desenvolver de forma saudável, com o sistema imunológico fortalecido.

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2) As imunoglobulinas e os linfócitos presentes no leite da mãe ajudam o bebê a se defender de vírus ou bactérias que possam atingi-lo nos primeiros meses – e por toda a vida. Só para se ter uma ideia, ele protege a criança de diarreias, alergias, infecções no ouvido e obesidade. Para os prematuros, auxilia no crescimento.

3) O leite materno não fermenta tanto quando o de vaca ou a versão em fórmula para ser digerido, o que ajuda a produzir menos gases e evita as terríveis cólicas dos recém-nascidos – lembrando que o leite de vaca só deve ser oferecido para o bebê depois de 1 ano de idade. Outro motivo para a diminuição dos desconfortos intestinais é que a ingestão de ar pelo bebê é menor ao mamar no peito em relação à mamadeira.

4) Amamentar previne doenças respiratórias no bebê. Ao mamar, ele ainda aprende a usar o nariz para respirar e evita a “síndrome do respirador bucal”, combatendo o posicionamento incorreto dos maxilares e dentes, a deglutição atípica, o palato ogival (céu da boca profundo e estreito) e dificuldades na fala.

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5) Enquanto a mulher amamenta, o hormônio ocitocina faz com que o útero se contraia e vá retomando o tamanho normal. Outro benefício é evitar sangramentos prolongados no período pós-parto.

6) Crianças amamentadas têm melhor desenvolvimento cognitivo. Isso ocorre porque a gordura presente no leite materno é composta por ácidos graxos poli-insaturados, responsáveis por formar os neurônios do bebê e favorecer as sinapses nervosas.

7) Por inibir a síntese dos níveis de estrogênio, a amamentação é uma maneira de prevenir o câncer de mama e o de endométrio. Quem amamenta também tem menor propensão a sofrer de diabetes tipo 2. Uma das explicações é que, para produzir o leite, o corpo desvia da corrente sanguínea por volta de 50 gramas de açúcar todos os dias. Além disso, a prolactina atua nas células que sintetizam e secretam a insulina, hormônio que regula os níveis de glicose no sangue.

8) A amamentação faz com que a mulher perca até 700 calorias por dia, o que ajuda – e muito! – a recuperar o peso de antes.

9) Amamentar pode fazer com que você se sinta empoderada, segura, menos ansiosa e estressada. Para o bebê, ajuda a acalmar e promove a sensação de aconchego e cuidado, diminuindo o choro.

10) Não se trata apenas de alimentar o bebê para sua sobrevivência, mas de nutri-lo de segurança, cumplicidade, amor. A troca de olhares entre mãe e filho durante o processo da amamentação e os carinhos na mãozinha, no rosto e nos cabelos, constroem um vínculo afetivo inesquecível, que perdura por toda a vida.

Não se culpe!

Evite se martirizar se você não conseguir amamentar o seu bebê e adotar o leite artificial (fórmula) antes de ele completar 6 meses de idade – a Organização Mundial da Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até essa etapa. Caso ainda esteja tentando, procure a ajuda de profissionais em amamentação, que podem orientar sobre a pega correta e outros fatores. E saiba que o leite não é produzido apenas nos seios: tudo começa na cabeça! Se ela estiver bem e sem se sentir pressionada, as chances de tudo dar certo aumentam. Mas, se não derem, não fique frustrada.

 

Seja lá qual for a sua razão ou quantas tentativas você fez, é importante que encare esse caminho sem se culpar ou se sentir fracassada como mãe. Esse é um momento que pede paz e harmonia, inclusive com você mesma.

Nós, de BabyHome, sabemos que existem outras maneiras de estreitar o vínculo com o seu filho e demonstrar todo o amor que sente por ele. Vocês estão somente no começo dessa linda trajetória! Ao dar a mamadeira, por exemplo, olhe bem fundo nos olhos dele, sorria, fale palavras carinhosas de modo suave. Se você está bem, ele também ficará.

 

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