Com 1 ano e 8 meses a 2 anos de idade, é comum que a criança passe a ficar mais seletiva para comer. Na verdade, o fato é que ela começa a expressar opiniões – e nem sempre vai concordar com você que é importante comer todo o brócolis no prato. Para não transformar o momento da refeição numa sessão interminável de broncas e birras, experimente colocar em prática essas sugestões:

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1. Dê um tempo

Quando der à criança um novo alimento, ofereça uma colherada ou duas ou deixe-a experimentar uma pequena quantidade por conta própria. Se ela não aprovar, não tente obrigá-la comer. Espere um ou dois dias e tente mais uma vez. Forçar a barra vai fazer com que a criança acabe se tornando resistente também a outros sabores. Contente-se com o fato de ela topar experimentar. Porém, não desista: a cada dois dias, em média, repita a ação.

2. Seja o exemplo

Não adianta fazer com que seu filho coma agrião ou vagem se você sequer coloca esses alimentos no seu prato. A criança aprende pelo exemplo – e desde muito pequena. Bons hábitos à mesa devem ser cultivados por todos, principalmente pelos pais e pelas crianças mais velhas da família.

3. Atenção ao tamanho

Não se esqueça de cortar certos alimentos, como carne, em pedaços pequenos. A rejeição inicial do bebê pode ser sinal de uma dificuldade em mastigar e engolir a comida.

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4. Cadeirinha à mesa

Em vez do cadeirão, arrume uma cadeirinha especial chamada “booster” que pode ser colocada sobre a cadeira comum. Assim, a chance de seu filho se sentir “prestigiado” por se sentar à mesa da mesma forma que os demais pode ajudar a melhorar alimentação.

5. Cada um no seu lugar

Não misture os alimentos no prato. Deixe que a criança deguste cores, sabores, texturas e identifique a qual alimento pertencem.

6. Bem acompanhado

Pratos, talheres e copinhos com os personagens favoritos dão aquela dose de empolgação extra para que o pequeno não queira sair da mesa tão depressa.

7. Refeição animada

Brinque com a apresentação do prato, formando desenhos e “caretas” com os alimentos. Isso não significa, porém, disfarçar ou esconder algo de que a criança não goste – cenoura, por exemplo. Esse tipo de artimanha não ajuda em nada, pelo contrário: só vai causar desconfiança e medo.

8. Procure substitutos

Tenha em mente que nenhum alimento é insubstituível. Não é porque a criança detesta espinafre que não pode se beneficiar das vitaminas de outra hortaliça. Converse com o pediatra e descubra quais substituições você pode fazer.

9. Não desista

Incentivar uma alimentação saudável é uma tarefa, em muitos casos, complicada. Em algumas circunstâncias, talvez você pense em deixar pra lá. É importante não desistir facilmente: manter um cardápio variado conduz a hábitos alimentares mais sadios ao longo da vida.

Continue oferecendo comidas variadas, e segure o instinto de obrigá-lo a comer. Dê você o bom exemplo e coma com gosto, junto com ele, para quem sabe instigar a curiosidade e o interesse do seu filho.

 

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