Diante de tantos desafios na medicina, o avanço da ciência e da tecnologia surpreende com novas descobertas e possibilidades com muita rapidez. Cirurgias robóticas já são uma realidade, assim como os equipamentos de imagem de última geração, que facilitam o diagnóstico de doenças. O uso de inteligência artificial antecipa tendências e previne problemas. Há algumas décadas, no entanto, a descoberta da criopreservação mudou o futuro da medicina. A técnica é considerada um dos marcos da ciência.

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Banco de criopreservação Criovida
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O que é criopreservação?

A criopreservação consiste basicamente no congelamento de células, tecidos e órgãos, utilizando equipamentos de última geração alimentados por nitrogênio (que proporciona temperaturas mínimas de 150ºC negativos), com o objetivo de pausar a atividade celular por muitos anos. Para obter tal efeito, é preciso garantir o emprego rigoroso de alguns protocolos. Quando você coloca uma garrafa pet cheia de suco, por exemplo, no congelador e a esquece por lá, existe o risco de ela se romper, por conta da expansão de volume do líquido dentro do recipiente. Isso poderia acontecer também no processo de criopreservação, já que também se trata do congelamento de uma solução aquosa. Por isso, antes de submeter células a processos de congelamento, é necessário desidratá-las. Com as técnicas adequadas, a criopreservação evita o rompimento da membrana celular e garante que o material descongelado preserve as características originais e, então, possa ser utilizado em tratamentos e transplantes.

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Por quanto tempo o material pode permanecer congelado?

As células-tronco podem ficar armazenadas em regime de baixas temperaturas por um longo período. O limite ainda não está determinado, porém sabe-se que células-tronco oriundas da medula óssea têm sido armazenadas por décadas, sob o mesmo regime, sem perda de viabilidade. Trabalhos científicos recentes mostraram que o sangue de cordão umbilical descongelado após 23,5 anos manteve estável o percentual de células viáveis e funcionais.

criopreservação
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Conheça a sala de preservação

No Criovida, o primeiro banco de criopreservação de Minas Gerais, inaugurado em 2005 pelo Grupo Pardini, os tanques de armazenamento de material biológico são protegidos por um sistema informatizado. Ele permite o monitoramento contínuo e à distância dos níveis de nitrogênio líquido e de temperatura no seu interior. Eles estão instalados em uma sala de aproximadamente 50 m2, cujo interior está sob controle de um painel eletrônico automatizado, que gerencia os parâmetros de saturação de oxigênio do ambiente e a liberação de nitrogênio para o suprimento do tanques.

Criopreservação Criovida
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Já o tanque reservatório de nitrogênio tem capacidade para cerca de 3 mil litros. Ele também tem controles de última geração, o que possibilita que o nível de nitrogênio líquido no interior do tanque seja monitorado pelo fornecedor à distância. Isso assegura que a reposição de nitrogênio líquido seja realizada quando o nível atingir o limite mínimo de 50% de carga. A sala de criogenia e os respectivos tanques nela instalados são dotados de alarmes sonoros e sinalizações visuais, que são acionados quando algum dos parâmetros atinge os limites de segurança do armazenamento do material biológico, limites estes estabelecidos dentro de um Plano de Contingência elaborado para a Gestão de Riscos.

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