Teste do pezinho, do coraçãozinho, da orelhinha… Quando um recém-nascido chega ao mundo, ele deve passar por uma série de avaliações. Isso porque quanto mais cedo alguns problemas são detectados, mais chances de eles serem resolvidos ou contornados. Há poucos anos, um novo exame passou a despertar o interesse de pais, mães e médicos: o teste da bochechinha. Você já ouviu falar?

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Para quê serve o teste?

O teste da bochechinha é um teste genético capaz de detectar mais de 300 doenças em bebês, precocemente. “Esse exame é relativamente novo e tem sido mais difundido no Brasil nos últimos dois anos”, explica o pediatra e neonatologista Nelson Douglas Ejzenbaum, membro da Academia Americana de Pediatria (AAP). “O resultado costuma vir mais rápido que o teste do pezinho e é um exame bastante preciso”, completa. 

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Teste da bochechinha: vale a pena fazer?

Teste da bochechinha x teste do pezinho

O teste da bochechinha analisa o DNA do bebê por meio de uma amostra de material genético e pode detectar mais de 300 doenças genéticas, além de imunodeficiências congênitas. Já o teste do pezinho analisa amostras de sangue. A versão simples, oferecida pela rede pública no Brasil, detecta seis tipos de doenças. A versão ampliada é capaz de identificar cerca de 60. 

A recomendação dos médicos, no entanto, é que, se você optar por fazer o teste da bochechinha no seu filho, ele seja complementar ao do pezinho. Isso porque, apesar de diagnosticar um número maior de doenças, o DNA não identifica problemas que não tenham origem genética. 

Teste da bochechinha: quanto custa?

Esse tipo de exame é novo e, portanto, ainda não está disponível na rede pública, como é o caso do teste do pezinho simples. “É um teste interessante, mas ainda muito caro. Por isso, também, ele ainda não substitui o teste do pezinho”, afirma Ejzenbaum. 

Os pais, podem, no entanto, realizar o exame de maneira particular. Algumas marcas disponibilizam a venda do kit em farmácias ou pela internet. Os pais compram, coletam o material e enviam a amostra para análise. O preço, em geral, gira entre R$ 1.200 e R$ 1.600. 

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Como é feito o exame, na prática?

A amostra pode ser coletada em casa, pelos próprios pais, desde o nascimento até cerca de 1 ano de idade da criança. O bebê deve ficar em jejum, sem colocar nada na boca, por cerca de 30 minutos. Depois, o adulto pega a haste que vem no kit e passa na parte interna da bochecha da criança. A amostra, então, é armazenada, conforme as instruções e enviada para análise no laboratório. O resultado sai em até 28 dias. “É interessante porque é uma coleta de material genético pela saliva, sem dor”, afirma o pediatra. 

Apesar de o teste não precisar ser solicitado por um médico, é importante que os resultados sejam vistos e interpretados pelo pediatra do seu filho. O profissional vai orientar a família da melhor maneira, de acordo com o resultado.

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