Os bebês, em geral, precisam ter suas necessidades básicas atendidas prontamente: se estão com a fralda suja, devem ser trocados para evitar assaduras. Se têm fome, ainda mais no caso de recém-nascidos, carecem receber alimento imediatamente. Dor e febre merecem cuidados especiais e por aí vai.

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À medida que a criança vai crescendo, porém, ela ganha mais consciência sobre ação e reação. Aprende, por exemplo, que fazer birra ou chorar vai desencadear uma resposta, como colo e atenção. E é natural que use dessa forma de comunicação para conseguir o que quer. É aí que entram os pais e cuidadores: é preciso ensiná-la a esperar e explicar que algumas coisas não são tão urgentes quanto essas necessidades básicas. Mesmo o alimento requer um tempo para ficar pronto e a criança tem de aguardar.

Como ensinar sobre frustração

Ouvir um “não” ao tentar mexer com alguma coisa perigosa, desejar estender o momento do banho, ter de interromper uma brincadeira por algum motivo, aguardar que a mãe termine alguma tarefa para pegar no colo, entre outras ações, são oportunidades para o bebê aprender a lidar com a frustração e compreender, ainda que intuitivamente, que o mundo não está à sua disposição. Ele precisa se decepcionar agora até para conseguir lidar com decepções maiores no futuro e para poder se socializar sem medo ou rejeição.

É duro ver seu filho chorar, sabemos disso. Mas deixe-o extravasar esse sentimento, acolha, abrace, porém, não ceda. Depois, com ele mais calmo, explique os motivos de ter feito aquilo. Tenha certeza de que você estará fazendo o melhor para ele!

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Mas é preciso ter equilíbrio. Lançar mão desse recurso o tempo todo (e não atender prontamente os desejos) e/ou propositalmente não é recomendado pelos especialistas, pois a criança pode se sentir pouco ouvida, amada e respeitada. Saber dosar o cuidado e a autonomia é uma das tarefas mais árduas de ser pai ou mãe.

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