Ainda não existem estudos conclusivos, mas tudo indica que as grávidas atraem a atenção dos mosquitos em comparação às outras pessoas. Uma das possíveis razões é o aumento de temperatura corporal durante a gestação. Como os insetos possuem um apurado senso de orientação baseado na emissão de ácido lático pelo suor e do dióxido de carbono pela expiração, identificam mais facilmente suas presas e as picam pra valer. Por isso, usar repelentes na gravidez é tão importante. Mas isso precisa ser feito da maneira certa.

Repelentes na gravidez protegem de problemas sérios
As alterações hormonais também causam inchaços que, por sua vez, fazem com que as picadas incomodem ainda mais. No entanto, esse desconforto é mínimo diante do pavor de contrair dengue, febre amarela, chikungunya e, principalmente, o zika vírus, associado ao desenvolvimento de microcefalia no feto.
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Usar repelente na gravidez é a melhor forma de afastar o mosquito Aedes aegypti, mas a aplicação depende do aval do obstetra. Em geral, o produto precisa conter icaridina, IR3535 (etil butilacetilaminopropionato) ou DEET (dietiltoluamida), únicas substâncias capazes de evitar a picada. A fórmula deve ser aplicada somente nas áreas expostas, para evitar reações alérgicas, e não deve entrar em contato com olhos, nariz e boca. Se estiver na praia, passe o repelente uns 15 minutos depois de ter aplicado o protetor solar.
Outra recomendação é vestir roupas claras, menos perceptíveis aos mosquitos, e, quando possível, usar blusas de manga comprida e calças. À noite, mosquiteiros ao redor da cama podem ser uma boa solução. O Aedes aegypti costuma atacar no início da manhã e no fim da tarde. Por isso, reforce a proteção nesses períodos.
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