Bebê conforto ou cadeirinha para o carro? Na hora de comprar o enxoval, é normal que surja essa dúvida (e muitas outras!). A verdade é que você vai precisar dos dois, mas em momentos diferentes. O bebê conforto é o equipamento que você usará primeiro para transportar seu bebê quando andar de carro. Inclusive, você vai ter de sair da maternidade com ele, como manda a legislação brasileira. Ele pode também ser acoplado ao carrinho do bebê nos passeios, naqueles com Travel System. Isso facilita muito, pois eles ficam bem pesadinhos com o bebê… Quer saber como escolher o melhor bebê conforto para seu filho? Confira nossas dicas abaixo!

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O bebê conforto é aquela espécie de cadeira com alça para carregar o bebê e que também é chamado de “ovo” em outros países. Ele serve para transportar crianças de até 1 ano de idade ou até 13 kg dentro dos automóveis. É item obrigatório de segurança pelo Código de Trânsito Brasileiro e precisa ficar no banco de trás, preso por cinto de três pontos, virado para a traseira do carro. Somente depois de o bebê completar 1 ano ou passar dos 13 kg é que se troca o bebê conforto por uma cadeirinha.

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O que observar ao escolher um bebê conforto

É um item de segurança, então, o principal na hora de escolher o bebê conforto é saber se é seguro. Procure o selo de qualidade do INOR e dê preferência para um produto com cinto de cinco pontos, pois seguram melhor o bebê ao assento. Alguns equipamentos vêm com base para encaixar no banco traseiro do automóvel. Outros dispensam esse acessório e são presos pelo sistema de cinto do carro. Há quem prefira o primeiro, por ter a sensação de ficar melhor encaixado. E quem opte pelo segundo, sem base, pela praticidade de prender o bebê conforto e também de transportar – inclusive em veículos que prestam serviço de transporte individual (como táxis e aplicativos de corrida).

Lembre-se: o bebê conforto fica bastante pesado, pois a ele se acresce o peso da criança. Então, procure um que seja prático de carregar e colocar no assento (e leve!). Vá de carro à loja para comprar e peça para fazer um teste. Depois de comprar, peça para o vendedor colocar no automóvel e, se ele permitir, filme! Como o parto ainda demora um tanto, a chance de esquecer como encaixa é gigante. Há muito tutorial na internet, claro, mas melhor é não ter que ficar procurando isso na saída da maternidade, não é?

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Como deixar mais confortável?

Analise também o conforto ao escolher o bebê conforto. Em geral, eles são bastante desconfortáveis. Confira se a espuma é agradável ou dura (geralmente é bem rígida) e se permite retirar a capa para lavar. Você pode também comprar acessórios para ficar mais aconchegante e do tamanho do bebê. As almofadas redutoras de assento são perfeitas para os primeiros meses, quando o bebê é muito pequeno para o tamanho do equipamento e ainda não tem controle do pescoço e da cabeça direito. Elas reduzem o espaço, para evitar que ele fique ziguezagueando no bebê conforto, e oferecem conforto.

Outro acessório que ajuda, quando você não usa a almofada redutora, é a almofada para segurar somente a cabeça do bebê nas laterais. Com o balanço do carro, ela costuma chacoalhar e limitar esse movimento vai trazer alívio para ele e para você! Você pode optar por colocar fraldinhas ou toalhas para reduzir esse balanço. Porém, elas saem bastante do lugar e precisa ficar ajeitando ou segurando o tempo todo.

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Precisa trocar por uma cadeirinha quando o bebê fizer 1 ano?

Na verdade, essa é a recomendação geral para que pescoço e cabeça estejam sempre bem protegidos. Portanto, utilize como medida o peso da criança e também a altura (se a cabeça estiver ficando para fora, já passou da hora de trocar).

Mas há casos de crianças que são pequenas e que ainda podem usar o bebê conforto. Mais do que isso, o tônus muscular deve estar bem formado para aguentar essa passagem para a cadeirinha. Então, converse com o pediatra antes de fazer essa transição. Ele irá dizer se o seu filho está pronto.

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Bebê conforto tem algum perigo?

O bebê conforto é um item criado para a segurança no transporte do carro e, para isso, é muito eficaz. Mas, se usado incorretamente, oferece perigo.

Posição

Por isso, o recomendado é que ele sempre esteja virado para a traseira do carro. E, muito importante, que uma pessoa vá ao lado da criança para observar como ela está. Bebês podem sufocar, especialmente os que ainda não têm sustentação do pescoço e da cabeça. Pode acontecer de ele escorregar e estrangular ou dobrar o pescoço a ponto de prejudicar a respiração. Mantenha o acessório em uma inclinação de aproximadamente 45 graus.

Tempo máximo no assento

Viagens de carro precisam sempre ser conversadas com o pediatra. Em média, a cada uma a duas horas, procure parar e tirá-lo do bebê conforto. Mas, cuidado: para os recém-nascidos, o limite de uso é de 30 minutos. Um estudo inglês já demonstrou que, passado esse tempo, eles sofrem alterações no ritmo cardíaco e na respiração. Isso vai representar menos oxigênio circulando pelo corpo.

Temperatura

Preste atenção também na temperatura: os bebês costumam suar muito nesse equipamento e podem desidratar. Portanto, cheque sempre se ele não está passando calor e hidrate-o bastante. Evite, porém, amamentar ou dar líquidos com o carro em movimento.

Fora do carro

Também é muito importante que você não deixe seu filho no bebê-conforto fora do automóvel. A gente sabe que o carro é mágico para o sono dos bebês e que dá dó retirá-lo de lá e acordá-lo (tanto do bebê como dos próprios pais, no caso daqueles filhos que têm dificuldade para dormir). Mas lembre-se que há o risco de sufocamento. E, pior que isso, é o risco de acidentes. Muitas pessoas costumam colocar esses itens sobre cadeiras, bancos e mesas, com o bebê dentro. Porém, qualquer movimento da criança pode fazer com que o bebê conforto tombe (e isso é mais comum do que você pode pensar!). Um estudo da Academia Americana de Pediatria mostrou que, das mortes que ocorreram em equipamentos para sentar, em mais de metade dos casos o bebê se acidentou quando estava no bebê conforto fora do carro, dentro de casa.

Cinto frouxo

Confira sempre se, entre o cinto do dispositivo e o corpo do bebê, a sobra é de apenas um dedo. Você pode ter a melhor das intenções em deixar um pouco mais frouxo o cinto para não incomodar a criança… Mas ela corre o risco de escorregar e ser estrangulada.

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