O ideal é que o bebê acostume-se a dormir sozinho desde o momento em que chegar em casa para que você e ele tenham noites de sono mais tranquilas. Isto quer dizer: no seu próprio berço, moisés ou cestinho. E que ele adormeça na cama dele, para que entenda onde está quando acordar. Mas isso não quer dizer que ele não possa ficar no seu quarto.

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Na verdade, a Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomendam que o bebê durma no mesmo quarto dos pais até 1 ano de vida. Essa prática, para evitar morte súbita do lactente, também ajuda a mãe, que está se recuperando no pós-parto e deixa-a mais segura. Alguns pediatras, porém, orientam os pais a colocarem o bebê no quarto dele por volta do quarto mês. É nessa época que o sono começa a regularizar um pouco mais e é construída uma rotina mais consistente. Se for esta sua escolha, fique firme no propósito de mantê-lo lá, pois logo ele acostuma.

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Cama compartilhada

Se o fato de o bebê aprender a dormir no próprio quarto é uma vantagem, o lado ruim é a mãe ter de levantar muitas vezes à noite, caso ele acorde para mamar. Por isso, muitos pais preferem manter o filho mais perto por um tempo maior. Neste caso, tanto a Academia como a Sociedade de Pediatria recomendam que o ritual de sono do bebê não inclua dormir na cama dos pais. Isso porque o risco de morte súbita cresce. Além de que o sono dos pais piora.

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Mas o assunto é controverso. Pediatras de linhas mais humanizadas e que defendem a amamentação sob livre demanda são favoráveis à cama compartilhada. Eles dizem que os casos de morte súbita são muito raros e que outros fatores precisam estar associados – como ingestão de bebidas alcoólicas, drogas, cigarro ou remédios para dormir ou se o bebê é prematuro. E, muitas vezes, essa é a fórmula encontrada pela família para dormir um pouco mais, sem levantar tantas vezes.

+ Tudo o que você precisa saber sobre o sono do bebê

Independente de como você prefere colocar seu bebê para dormir, siga os conselhos abaixo para ter mais tranquilidade na hora do sono:

1) Acordar para mamar ou não?

No primeiro mês, o recém-nascido dorme cerca de 20 horas por dia. Com exceção dos bebês prematuros e/ou com baixo peso, nenhuma criança deve ser acordada para mamar à noite se tiver se alimentado bem durante o dia e tiver feito sua última mamada por volta das 22 horas.

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2) A posição mais segura para seu bebê dormir

O recém-nascido deve ser colocado para dormir SEMPRE de barriga para cima. Caso vomite ou regurgite após as mamadas, pode ser posto de lado. Mas sempre sob supervisão, para que ele não corra o risco de virar de barriga para baixo e se asfixiar. E, lembre-se: o berço não deve ter travesseiros, bichos de pelúcia, cobertores, mantas, protetores laterais e outros acessórios para não correr o risco de o bebê sufocar.

3) Como devem ser as sonecas diurnas

De dia, deixe seu filho em um ambiente claro e com barulho normal da casa, desde que não seja excessivo. Isso o ajuda a diferenciar a noite e o dia. A partir do quarto mês, quando o bebê começar a produzir melatonina, o hormônio regulador do sono, vai regular melhor essa diferença.

+ Atenção às sonecas diurnas

4) Criar uma rotina de sono para o bebê

Adote uma rotina de horários de banho e para pôr o bebê no quarto. Um banho morno relaxa e acalma. Mas cuidado para que o bebê não durma de cabelo molhado, que pode causar dor de garganta, por exemplo.

+ A importância de estabelecer uma rotina

5) Adormecer no berço

O bebê precisa saber, desde cedo, como funciona o processo de sono e que é em seu berço que deve adormecer. Por isso, evite deixá-lo dormir no peito para só depois colocá-lo na cama ou embalá-lo para dormir. Isso porque, ao acordar em um lugar diferente, ele pode se assustar. O ideal é que você leve-o ainda sonolento ao berço.

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